domingo, 13 de abril de 2008

Mana Celulina, a esferográvida

Numa pequena aldeia, mesmo no meio do baixo estava uma jovem sozinha sentada no passeio. Todos os dias era o mesmo, estava sempre sozinha; seu nome era Célia, mas todos lhe chamavam "Mana Celulina, a esfera", pois ela era um pouco gordinha e todos de afastavam.
Certo dia, lá estava ela sozinha, como todos os outros dias, quando um carro se aproxima e um senhor muito simpático a convida para um passeio. Ela lá entrou, e no carro foi tratada como uma princesa.
Quando chegou a um sítio muito bonito e simpático, o homem saiu do carro e começou a tornar-se violento, e a pobre rapariga foi violada. Aterrorizada gritou mas ninguém a ouviu.
Pouco tempo depois Célia desmaiou, e ao acordar estava de volta à mesma rua, ao mesmo passeio de sempre, mas ainda sentia o cheiro daquele homem horrível.
Um mês depois descobriu que estava grávida. A sua vida desmoronou-se, tudo ficou pior do que já era; estar grávida aos 15 anos era a pior coisa que lhe podia acontecer.
Quando todos os seus colegas descobriram, em vez de a tentar ajudar, ainda gozaram mais com ela, o seu nome passou a ser “Mana Celulina, a esferográvida”. A sua vida não voltou a ser a mesma, todos a desprezavam ainda mais do que antes.

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